Nidularium mangaratibense Leme

Informações da avaliação de risco de extinção

---

Informações sobre a espécie

---

Notas Taxonômicas

N. mangaratibense foi originalmente publicada na obra Nidularium - Bromeliads of Atlantic Forest: 73. (2000) por E. Leme. A espécie apresenta afinidades morfológicas com N. kautskyanum, com a qual partilha o porte acentuadamente delicado. N. mangaratibense pode facilmente ser diferenciada de N. kautskyanum pelas lâminas foliares mais largas, com máculas verde-escuras, inteiras em direção ao ápice, brácteas primárias de coloração laranja-avermelhada, sépalas mais largas e com ápice obtuso ligeiramente cuculado. Pode lembrar N. rutilans quando estéril, principalmente pelo padrão maculado e lustroso de suas folhas (Leme 2000).

Distribuição

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo exclusivamente no Estado do Rio de Janeiro (Leme, 2000; Martinelli et al., 2008; Forzza et al., 2011). Possui registros apenas no município de Mangaratiba, RJ, na localidade conhecida como Muriqui (Leme 2000). A espécie ocorre apenas acima da cota dos 600 m de altitude (Leme, 2000). Foi considerada uma espécie Rara (Wanderley et al., 2009).

Ecologia

Planta herbácea, epífita no estrato médio-inferior da floresta atlântica superúmida de encosta, apresentando distribuição difusa neste (Leme, 2000).

Ameaças

1.3.4 Non-woody vegetation collection
Detalhes A região na qual N. magaratibense ocorre possui extensas áreas de Mata Atlântica, onde a espécie vêm sendo alvo de atividades intensivas de extrativismo seletivo. Além desta espécie, outras plantas com valor ornamental e extração ilegal, tal como o palmito, vem comprometendo a qualidade do habitat de N. mangaratibense (Leme, 2000).

Ações de conservação

1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: A espécie consta no Anexo II da Instrução Normativa nº 6, de 23 de setembro de 2008 (MMA, 2008) e foi considerada, portanto, "Deficiente de Dados" (DD). Foi considerada "Criticamente em Perigo" (CR) em avaliação de risco de extinção empreendida pela Fundação Biodiversitas (Biodiversitas, 2005).

5.7 Ex situ conservation actions
Situação: on going
Observações: A espécie possui três clones diferentes introduzidos em cultivo, não estando a espécie protegida por nenhuma unidade pública de conservação (SNUC) (Leme, 2000).

Usos